Núcleos | Março + Abril
TRIPA
"ONDE O CAMTIL TE LEVOU" - 1 DE MARÇO
Éramos mais de 50, mais de 50 camtílicos a recordar, a recordar histórias de campos, a partilhar como é viver o camtil no dia a dia!! Que bom que foi, que alegria!! Tivemos convidados de excelência, mais de 4 gerações diferentes a assistir, foi uma verdadeira festa!! A pergunta fica: Onde é que o Camtil te levou? Tantas histórias, tínhamos ficado lá mais 3, 4 ou até 5 horas com tanta a alegria que se viveu! Que bom é ser CAMTIL!!
Fica um agradecimento enorme ao nosso querido moderador António!
CONFERÊNCIA SOBRE A LIDERANÇA INACIANA – 11 DE MARÇO DE 2018
Foi numa sala confortável com um ambiente acolhedor e descontraído que ouvimos o Padre Carlos Carneiro falar sobe “Liderança Inaciana”. Estávamos todos sentados em sofás, próximos do Padre Carlos. É incrível como o Camtil consegue aproximar as pessoas com algo tão simples como a disposição do espaço. Ali o “líder” deste serão estava próximo de nós e acho que é mesmo por aqui que eu gostava de começar: o líder é alguém próximo.
Alguém próximo não no sentido de ter que ser o melhor amigo das pessoas que lidera, mas alguém que está atento a essas pessoas e disponível para as ouvir, deixando de lado o papel de ditador que apenas dá ordens e espera vê-las cumpridas.
Além de ser alguém próximo (com uma proximidade equilibrada), o bom líder inaciano é principalmente aquele que está focado no essencial, na excelência e nos propósitos. É aquele que é flexível com as pessoas e que tem uma grande clareza da realidade, conseguindo distinguir aquilo que é possível daquilo que é só “algo muito fixe”, mas inalcançável!
Um líder não tem medo de perder, não tem rivais, nem trata os outros como rivais. O bom líder não tem medo de pôr os outros em crise, porém nunca os deixa ficar na crise – o líder acompanha. O líder não tem medo de largar por completo um projecto quando existe a hipótese de fazer algo melhor, não há nenhum bom líder que não tenha uma boa visão de futuro. Ser otimista não chega para um líder, o bom líder tem que ser otimizador. Num campo de Camtil, se começar a chover a meio de um jogo o director não deve tomar a posição de “Não faz mal, está tudo bem, ficamos assim!” e tentar ficar contente por estar a chover, deve sim pegar na situação de haver chuva e transformá-la em algo bom, como uma nova fase do jogo em que temos que fugir da chuva – isto chama-se otimizar a realidade.
O líder inaciano não critica. Acho que esta deve ser uma das premissas de “Como ser um bom líder inaciano?” mais difíceis… O líder deve aprender a arte de saber criticar, pois há muitas maneiras de fazer uma crítica e todas elas tem resultados diferentes, sabendo que a critica é algo muito bom e construtivo quando é bem feita. Também é importante termos em conta que ao criticar alguém estamos automaticamente a tornarmo-nos responsáveis por ajudar essa pessoa, porque um líder não pode apenas criticar, ir embora e esperar que o assunto esteja resolvido.
O líder deve dizer não ao comentário fácil; não à comodidade dos cargos (o director de um campo também deve cavar latrinas) e não à concentração em si de todas as decisões (o líder inaciano deve fomentar uma liderança partilhada sabendo também que às vezes é preciso tomar decisões sozinho e que a decisão final está nas suas mãos).
Por fim, acho que todos lideramos certas áreas da nossa vida, quer seja num campo de Camtil, num grupo de amigos, entre irmãos ou num projecto em que estejamos envolvidos e para agora conseguirmos ser bons líderes inacianos precisamos de discernimento!
Termino com uma frase que gosto muito e que acho que se adequa neste tema de liderança inaciana: “Faz tudo como se tudo dependesse de ti, sabendo que tudo depende de Deus”.
Helena Bello
MISSAS ANIMADAS PELO CAMTIL AO LONGO DO ANO – 18 DE MARÇO E 15 DE ABRIL
Desde Outubro que o Tripa-Camtil tem animado as missas na Igreja Nossa Senhora de Fátima e na Igreja de Cedofeita. Com ensaios a partir das 18h, os camtílicos do Porto juntam-se para prepararem as músicas, as leituras e o peditório.
É tão bom ver que, uma vez por mês, o Camtil se encontra para ajudar os outros a rezar melhor. É tão bom ver que o Camtil se faz no dia a dia e que é muito mais do que dez dias no verão. Resta-nos agradecer a todos que se têm juntado ao Tripa para, com alegria, fazermos e sermos Camtil na Invicta!
Sofia Freitas
"MASTERCHEF" – 5 DE ABRIL
Tremelgas e melgas reunidos no CREU de avental e panelas na mão para mais uma atividade. Estes jovens aspirantes foram então divididos em 2 equipas e desafiados a cozinharem um prato principal digno de ser apresentado aos jurados. Primeiro, passaram por um teste de sensações em que descobriram as mais diferentes especiarias pelo tato e cheiro, em que aquelas que adivinhassem seriam acrescentadas à sua lista de ingredientes. Depois, puderam ir à magnífica despensa do masterchef e em 2 minutos escolher os ingredientes que tinham decidido em equipa como os mais apetecíveis. Agora sim, com os ingredientes pensaram numa receita. Cada um com a sua bancada mataram mãos à obra. Uma das equipas começou por fazer um refugado com carne, chouriço e cenoura com um ótimo aspeto. Mas calma que os animados são criativos e isto afinal era só entrada, acompanhado de umas tostas.
O prato principal era um folhado coberto com ovo e com novilho dentro.Yammiiii A outra equipa optou por uma lasanha; um prato difícil e arriscado mas estava ótimo! E não quiseram ficar atrás, então fizeram ainda uma entrada de uns enroladinhos de salsicha com cobertura de ovo, que ficou conhecido como sushi no ovo. O ambiente da cozinha estava espetacular, música, risota e animação. E quando as coisas não corriam como o esperado, os cozinheiros souberam sempre dar a volta com um plano B.Chegou a parte dos jurados provarem. Fomos surpreendidos admito! Os pratos estavam muito muito bons, muito saborosos, criativos e bem temperados! Até tinham uma descrição toda formal e tudo! Os masterchefs portaram-se à altura do desafio!
Como tanta comida deliciosa tem de ser provada, o nosso jantar foi comer um bocadinho de cada prato cozinhado e ficamos revelados. Acabamos com um belo salame à la Camtil super original com o m do masterchef. O nosso jantar foi muito melhor do que qualquer restaurante!
Madalena Pinheiro
DIA DE MOSCARIÇOS– 18 DE MARÇO DE 2018
O dia começou bem cedo, oito e meia e nós, Moscariços, pusemos a mochila às costas e partimos para uma grande viagem que iria começar, o metro da Boavista foi o nosso ponto de partida. Dentro da carruagem houve troca de entusiasmo e curiosidade, o verdadeiro espírito de um viajante! Já chegados às nobres terras da Maia, fomos recebidos por um incrível grupo de pessoas de diferentes nacionalidades. Caminhámos mais um pouco e finalmente chegámos ao primeiro destino, não a Índia, mas igualmente deslumbrante quinta da família Antunes.
Como somos grandes descobridores com um grande plano de viagem parámos para perceber onde realmente queríamos chegar e por isso tivemos um muito cativante BDS sobre a partilha! Neste momento entendemos claramente que se queríamos chegar longe tínhamos que olhar para o outro, conversámos em equipa e reparámos que não estamos sozinhos!
Os jogos olímpicos foram o nosso primeiro desafio. Qual Michael Phelps ou Usain Bolt ?! O Moscariço é o melhor atleta internacional deste universo! Depois de provas muito exigentes fomos premiados com medalha especiais, ou mesmo bolachas oreo com uma fitinha.
Depois de tanta correria, a barriguinha já grita de fome e portanto fomos almoçar. Seguidamente, tivemos uma boa sorna e preparámo-nos para a próxima atividade. Quem imaginaria que poderíamos a partir de uma mapa seguir rotas traçadas por nós? É verdade! Para o Brasil precisámos de um barco e para a Itália de um avião, por isso pusemos mãos ao trabalho e fomos construir os nossos próprios meios de transporte, assim podíamos conquistar o mundo!
Já com o mundo conquistado fomos ter pequeninas experiências do que é afinal ser Italiano, Australiano, Inglês, Brasileiro, enfim ser cidadão de países de todos os cantos do mundo.
O dia só podia acabar de uma maneira, com uma grande guerra mundial onde soltámos toda a energia que nos restava, que não era pouca! E perguntam vocês como é que surge assim uma guerra mundial? Não é que dois reis quando eram pequenos tiveram um mal entendido, um não tinha papel higiénico para limpar o rabo e teve que se limpar com a escova de dentes do outro rei! Que grande maluqueira! E assim foi, com duas retretes como nosso cesto de basquete e divididos em duas equipas tivemos que marcar golo com as escovas de dentes que tínhamos na mão! Foi muito divertido.
Quando voltámos a casa já cansados lembrámo-nos de tudo o que tínhamos vivido, da volta ao mundo, da partilha e de toda a diversão. De facto foi um dia à lá Camtili!
Maria Figueiredo
CONFERENCIA ESPIRITUALIDADE INACIANA – 19 DE ABRIL
Dia 19 de Abril aconteceu, no CREU, a atividade "Espiritualidade Inaciana nos Campos" ou como nós gostávamos de lhe chamar "Inácio vai ao Campismo".
Santo Inácio de Loyola passou a sua vida religiosa a pensar: O que e que Jesus faria ou então como e que eu posso seguir Jesus nesta situação? Isso levou-o a percorrer um grande caminho de fé, do qual foi apontando como melhor seguir Jesus dando origem a um livrinho chamado exercícios espirituais. Esse exercício, muito sucintamente, tem como objetivo ordenarmos as nossas vidas com o exemplo de Jesus, ou seja, sempre com um olho em nos e outro Nele!
Como levar isto para os campos? Passa por nos apercebermos que Deus habita em nós, nos outros e na Natureza e por darmos um testemunho de Jesus ao longo dos dias. Passa por mantermos um fio condutor entre cada atividade, por fazer passar a mensagem que Deus esta sempre connosco e não só no BDS, BTS, Missa ou qualquer outro momento em que os Capelinhos ou capelões estejam envolvidos. Dar um exemplo de Cristo tanto nos momentos sérios como nas palhaçadas, divertirmo-nos em Deus e com Deus, pois essa e a verdadeira alegria e alegria que contagia.
Passa por sermos companheiros de Jesus e traze-lo sempre connosco!
Luís Fezas
FORMAÇÃO DE CAMALEÕES
ALFACE
NOITE DE MELGAS
Na noite de melgas experienciámos um verdadeiro campo. De olhos fechados deixámos que a nossa imaginação nos levasse de comboio até ao campo. Conhecemos a nossa equipa de animação, apresentámo-nos uns aos outros e provámo-nos como verdadeiros melgas.
Entre os jogos de improviso, a correria das actividades e as refeições deliciosas do Mamão e da Tia, rezámos sobre o amor, aquele amor que Jesus nos pede.
Criámos equipas e desvendámos respostas a perguntas nunca antes perguntadas aprendendo a amar o próximo.
O dia acabou como que de regresso a Santa Apolónia, depois de um campo de dez dias concentrado em dois! Cansados, mal dormidos, mas de sorriso na cara.