Encontro Nacional do Camtil‘17
De que valeria um dia de discussão, troca de ideias e votações, pondo todo o empenho na construção do Camtil se não se viver o Camtil vivo? Pois, de nada! E o Encontro Nacional tinha precisamente essa pretensão, celebrar juntos o carimbar deste Camtil vivo! E ficou provado que, de facto, está!
O Camtil está vivo quando se juntam 30 pessoas para engendrar um espetáculo divinal (literalmente). Recorrem a toda a forma de arte, do desenho digital à dança, do teatro ao vídeo, da música à pintura, para melhor espelhar as 4 barras mestras desta nossa Singela e fazem-no com toda a garra. Ameno, DJ Santana!
O Camtil está vivo quando as memórias do campo voltam e, entre abraços apertadores de corações, mergulhamos numa tenda mamã e, nela, no próprio coração do camtílico. Um coração recheado de tantos momentos bem reais e tão característicos das nossas mui alegres 2 mãos cheias veranis.
O Camtil está vivo quando duplas cumpridoras do repto “tu te casarás” lideram potentes equipas intergeracionais. Do Quim ao chuto, do frango à própria Dª Camtilena, todos vieram para saudar este maralhal de energia ao som da nossa Marcha. Criatividade a bombear, novas estrofes a estoirar e uma infinita roda para tudo isso apreciar.
O Camtil está vivo quando, movidas pelo entusiasmo genuíno por soltar a franga, as equipas se embrenham em duelos desafiantemente competitivos. A possibilidade de parelha oculta estava iminente e o anseio por mais água era digno de deserto escaldante. Bacias (*alguidares) cheios, reúne-se a família, revelam-se os emparelhamentos tão (in)desejados e assiste-se emocionantemente aos voos majestosos de tantos tantos frangos a serem libertados do limitador H2O.
O Camtil está vivo quando 3 rodas se formam para convidar escalões diferentes a mergulhar na floresta e partilhar uma refeição. Tempo de retomar conversa e de partilhar, à tão deslizante maneira camtílica, a própria vida. Caras novas, caras dinossáuricas, mas todas aprimoradas alegremente pelo campismo.
O Camtil está vivo quando 9 campos se esforçam por oferecer de forma fieló-artística a textura do seu campo. Espetáculo preparado pelos diferentes campos 2017, animados e animadores juntos para aprimorar uma memória bem gravada do campo que passou e para a partilhar com o Mundo.
O Camtil está vivo quando num arraial descontraído se está. E está-se bem porque já somos todos sementes de animador, já todos entendemos o quão a nossa vida é aberta quando nos centramos no animar o outro. E, por isso, mais do que grandes entretenimentos (que também os houve! Do estúdio campal de gravação de hits à banca lúdica) importa o estarmos.
O Camtil está vivo quando, numa missa campal interior nos reunimos para agradecer ao Jardineiro que tudo tem regado. Quando entendemos que o nosso campo é o Mundo e que há que gritar bem alto o nosso agradecimento ao Pai.
O Camtil está vivo quando mãos cheias de camtílicos regressam a casa, ao trabalho, à escola, mais revigorados e animados para viver em serviço, mais sensíveis à natureza, mais empenhados nas amizades e querendo tudo isto para mais glorificar a Deus.
O Camtil está vivo! E bem vivo!
Viva ao ENC! E viva aos tantos que o ajudaram a preparar: João, Tomás, Rita, António, Isabel, Miguel, Madalena, Luís, Rodrigo, Ana, Fafá, Pedro, Sofia, Manel, Pedro, Teresa, Joana, Paulo, Francisco, Francisca, Diogo, Lourenço, Guilherme, Carminho, Gabriel, Luísa, Henrique, Carlota, Beni, Matilde, Nuno, Catarina, Mariana, Rita, Maria, Simão, Duarte...!
-Manel Sérvulo Rodrigues (Diretor E.N.C'2017)