Todos os Testemunhos | 30 ANOS
Padre Vasco Pinto Magalhães
Camtil, 30 anos
O Camtil aconteceu-me. Aconteceu-me, não como coisa que eu tenha arquitetado, mas como tantas coisas extraordinárias acontecem, vêm ao nosso encontro na hora certa, se nos damos conta da luz interior que a avisa. Vêm pela ocasião inesperada, vêm pelas alegrias e necessidades das pessoas e do mundo que “gritam” por nós. É sabido; já antes estava ligado aos campos de férias, por convite e mandato; e por convicção de serem (poderem ser!) uma fantástica pedagogia da fé e do crescimento humano ligado à natureza, ao respeito pelos outros, ao desafio da criatividade, do despojamento e do serviço alegre, tão libertador como responsável. Pode ver-se Deus a agir. Sim, há perigos. Sim, pede preparação e equilíbrio com coragem. Sim; e muito disto já vinha em mim, de miúdo e da educação do meu pai.
Mas o Camtil aconteceu mesmo num momento particular. E como tudo na vida não nasceu sozinho, nem sem dor, nem sem passado. Estou muito agradecido. E estes 30 anos de frutos confirmam o esforço de tantos e o dedo de Deus. Não posso deixar de recordar esses momentos iniciais: os apelos dos pais, o apoio dos companheiros jesuítas e, sublinhando, o grupo fortíssimo de animadores animados, verdadeiros fundadores. Recordo os nomes dos que dando a cara assinaram comigo os princípios gerais e os estatutos, mas sei bem que eles são o princípio de uma lista muito maior (!) que foi crescendo e dando forma mais completa, mais fascinante de surpresa, profundidade e actualização. E que assim continue.
Viro o meu coração para os que ao longo destes anos, diretores, capelães e capelinhos, mamãs e animadores, pais e benfeitores de vário tipo, etc., continuam a inventar o Camtil.
CAMTIL! Tinha que ter um nome! Toda gente, dos mosquitos às cegonhas, sabe o que é um cantil. Que símbolo forte, desde a primeira hora! Não é água para ter para si, mas para dar de beber aos outros. Tudo começou no primeiríssimo campo na Serra da Estrela: no meio da Roda alguém estendia o seu vazio pedindo de mão em mão, até que tudo se inverteu e outro lhe pediu, também. Espanto: o “seu” cantil, afinal, tinha muito para dar e dar em abundância. É o nosso emblema. Mas o nome tem um “M”! Pois. É que também corria a busca de uma sigla, com três traços: CAM(pos); T(empo); L(ivre). E o IL? Em Liberdade, em construção.
Passo na minha memória um filme querido de lugares, tempos e pessoas: sorrisos, lágrimas, aventuras malucas, amizades, presenças do nosso Deus.
Aconteceu-me. Fez acontecer muita coisa e até outros campos. Agradecido, só quero que continue a acontecer.
Uma bênção muito amiga e sem data do P. Vasco
Luís Mascarenhas
Trinta anos partindo da descoberta da natureza, da beleza, do silêncio, da poesia (do mundo exterior), para chegar à descoberta de Deus.
Trinta anos a partir da descoberta dos outros para chegar à descoberta da comunidade da Igreja.
Trinta anos a partir da descoberta da liberdade e da responsabilidade, do trabalho e do serviço para chegar à descoberta do compromisso com a justiça.
Trinta anos a partir da descoberta da vocação de cada um (o ser para o outro) para chegar à própria síntese pessoal, de Cristo e de Deus.
Ano após ano, geração após geração continua-se assim a dar corpo a um ideal que se experimenta, que não pode morrer e que de todos depende para a sua continuidade.
Venho por este meio lançar o desafio para nos dias 4 e 5 de Outubro, participarem nas comemorações dos 30 Anos do CAMTIL.
Partindo da Porta Férrea, abraçaremos a comunidade de Coimbra que nos viu nascer e seguiremos todos juntos para uma Missa de Accção de Graças no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Depois a Festa continua no Colégio de Cernache, toda a família camtilica se reunirá ao almoço, as guitarras vão vibrar, as gargantas vão gritar bem alto, um mega brousse vai fazer tremer o chão e os abraços dados e recebidos ajudarão a matar saudades, agitarão a memória e muitos gargalhadas serão largadas em cada história que for contada.
No fim do dia 4, os Camaleões, Animadores, Veteranos e Camaleões dirão adeus aos mais novos e ficarão para um serão de convivio e partilha do Camtil da fundação, do Camtil de ontem e do Camtil de hoje... muitas histórias se vão contar.
No dia 5 o convite é para "olhar e ver" o Camtil, perceber o papel no Camtil nas famílias, propor caminhos para os próximos 30 anos e convidar todos a um compromisso duradouro com o nosso muito querido Camtil.
Por tudo isto acho que vale a pena vir! Eu vou!
Pelo CAMTIL acho que devemos mesmo ir!
Por tudo isto acho que TU fazes lá falta!
Um abraço amigo e....."eu tenho uma casinha, assim assim e bato à portinha assim...." (já estou a ouvir o eco)....
Tio Vasco & Tia Sofia Ramalho
Camtilicos de todos os cantos do País: celebremos!
Há tempo para tudo… e há tempo para celebrar Camtil:
Livro do Eclesiastes (Ecl), capítulo 3 |
1 “TUDO TEM SEU TEMPO”
Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu:
2 tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de construir;
4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar;
5 tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar; tempo de abraçar e tempo de se afastar dos abraços;
6 tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora;
7 tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar;
8 tempo do amor e tempo do ódio; tempo da guerra e tempo da paz.
Este vosso Companheiro Camtílico está, desde Janeiro, em tempo de celebração de Bodas de Prata com a minha mulher preferida.
É um Ano de Jubileu. Vamos tendo várias celebrações, consoante a Narrativa de Vida vai criando oportunidade. Em Outubro estaremos a celebrar em Bologna.
Bem sei que não chega à longevidade dos 30 Anos do Camtil. Mas nestes 25 Anos também está o Camtil: na nossa vivência de Cegonhas, das Assembleias-Gerais e MegaEncontros, da Direcção e, sobretudo, na riqueza dos Campos de Férias que tanto têm ajudado a crescer os nossos filhos!
Vamos celebrar Camtil, também em Bologna.
Boas Comemoração por cá!
Saudações Camtilicas!
Teresinha Ramos
A todos os que têm mais ou menos a idade do CAMTIL! Os 30 anos da nossa associação esperam por nós! quanta saudade não temos de um serão em conjunto debaixo de estrelas, de nos gabarmos de sermos os primeiros camaleões da história, de fazer músicas para cada actividade, de idolatrar os nossos incríveis animadores? é tempo de largar a gravata, os saltos altos e o trabalho sério e voltar a relembrar aquela coisa boa que é o espírito camtílico! mostrar aos mais novos quem entregou serões a preparar actividades para um campo, passou horas de conversa a discutir porque faz sentido aquela actividade e preparou propostas para assembleias nos bares da faculdade. Quem deixou tantas vezes tudo para se entregar ao camtil como missão na igreja, vestiu completamente essa camisola e nessa entrega moldaram-se as nossas vidas... Está na hora de ir, de dar testemunho e passar novamente este espírito camtílico a projectar os 30 anos que aí vêem. 'Bora lá?
Tia Manel Diniz Vieira
O que é que o Camtil foi para mim nestes últimos 30 anos? Set2014
O Camtil tem sido sem dúvida um apoio incondicional, na nossa vida familiar.
Tudo começou quando em 1984, começámos a frequentar o CUMN com alguma regularidade e o nosso filho mais velho, participou em 1985, num primeiro campo de férias do Camtil . Desde aí todos os anos alguém da nossa família restrita ou alargada participa nestes campos.
Todos os nossos 5 filhos (Gonçalo, Miguel, Zé, Maria e Henrique) frequentaram e frequentam campos do Camtil (como participantes, animadores, directores ou ainda como elementos da Direcção). Nós, os Pais, fomos fundadores dos “Cegonhas” , e embora fosse eu que tivesse o bichinho dos campos de férias, foi o Quimzinho que mostrou vontade à Guiga Raposo de fazer essa experiência com outros Pais e assim começaram os campos de Pais, com um pedido prévio por carta à Assembleia do Camtil.
Nos primeiros campos de Cegonhas tivemos o privilégio de termos 2 padres connosco, o P. Vasco e o P. Carlos Azevedo Mendes.
Embora soubéssemos pelos filhos o que se passava nos campos do Camtil, foi depois de experimentarmos a “Magia” desses dias:
• sem - relógio, electricidade, TV, computador, cama, WC, corrida do dia a dia,…
• mas com – banhos no rio, brincadeiras, momentos de reflexão (bons dias Senhor, com um fio condutor durante todo o campo; missas do campo,…)
• e com tempo para– apreciar a Natureza e os serões magníficos; cultivar a Amizade, tirar as máscaras, fazermos caminhadas, …
que o tão badalado “Espírito Camtílico”, se foi instalando na nossa maneira de ser e de estar no dia-a-dia. Há muito tempo que o Espírito Camtílico vibra dentro de mim, como o “Vira e a Chula” minhotas…
Foi após uma homilia de uma missa de campo dos Cegonhas, que pedimos ao P. Vasco para passar a escrito “os 4 pilares do Camtil”.
Relembro entre outras, duas situações não muito comuns num campo do Camtil:
• tivemos o privilégio de participar num campo de Cegonhas em que um dos nossos filhos era o Director
• participámos num campo de cegonhas, em que eu era “cegonha” de verdade, pois estávamos à espera do nosso 5º filho, após 23 anos de casados, o campo foi em Junho e o Henrique nasceu em Agosto. Devido ao meu estado avançado de gravidez, 7 meses já passados, pouparam-me a noite de terror e meia caminhada…
Agradeço a todos, que num espirito de Serviço e Gratuidade, têm ajudado tantas pessoas a melhor compreenderem quem é Deus e o seu papel nesta vida terrena.
Infelizmente já não tenho o Quinzinho para reler e melhorar os meus escritos, mas por certo concordava com as linhas mestras aqui mencionadas.
“Um caramelo” à Camtil
Manel Diniz Vieira
Tia Guiga Raposo Murteira
O Camtil, para mim, nestes últimos 30 anos
Uma ideia que me ocorre muitas vezes – e por isso aqui falo dela – é a de que os quatro pilares do Camtil têm sido, de facto, pilares da minha vida – se calhar mesmo ainda antes de o Camtil existir. E, talvez por isso, tenha aderido tão fácil e espontaneamente a esta ideia. Uma ideia que começou por ser uma aventura (e que, graças a Deus, ainda o é) e que tem passado, não só pela fundação, com um grupo fantástico, mas também a participação ao longo destes anos em tantas actividades camtílicas, como a animação de campos, a coordenação, o passar de testemunho à geração seguinte, a participação como casal na Direcção, ...
Falando de coisas engraçadas, sobretudo dos primórdios. Aqui fica um “conta-me como foi”. Em 1984 começávamos um projecto sem material, sem dinheiro ... tirando os Senhores Padres, do grupo “executivo” eu era a mais velha, com 21 anos.
A Companhia de Jesus emprestou-nos 30 contos (150 euros) e aos Pais pedimos donativos (v. circular 1). Emprestaram-nos um kit de cozinha, algumas tendas e o resto comprámos – cada tenda, por exemplo, custava 12 contos (60 euros).
Fizemos três campos: Tremelgas, Melgas e Aranhiços. Foram um sucesso e um enorme esforço desta equipa. No final do Verão, agradecemos a todos – como? (v. circular 2).
As compras para os campos (não havia Continentes nem afins) faziam-se num armazém de Coimbra, entregues no CUMN e divididas por campos. Imaginem o espectáculo do jardim do velho CUMN, cheio de compras, tudo com etiquetas ... (v. circular 3). Também não havia cartões multibanco ... íamos ao banco de pasta na mão, levantávamos dinheiro e entregávamos uns envelopes aos Directores ... prático, não? Computadores – o que é(ra) isso? Havia uma velha máquina de escrever ... (v. quotas).
Tempos fantásticos, aparentemente sem grande importância, mas que, de forma tão decisiva e profunda, fizeram e sempre farão parte de nós - se não tivessem existido, eu não era de certeza a mesma ... O Camtil, para mim, nestes últimos 30 anos.
Guiga Raposo Murteira
Isabelinha Simões dos Reis
"O Camtil...
Para mim começou numa base militar, num dia quente e seco em que encontrei muitas pessoas novas muito entusiasmadas entre si, Aos meus olhos apenas chegava a imagem do estranho e novo que tudo era!
Mochilas às costas, sacos camas, tendas e depois um rol de nomes infindáveis que não tinham sentido nenhum (tenda da mamã, tios, capelão, roda, latrinas, aplausos, e tudo mais que eu não fizia ideia o que era)...
Passado um tempo tudo ganhou sentido e os campos passaram a ser parte de quem sou e os verões sem campos tornaram-se mais vazios e tristes!
As amizades e os dez dias de cumplicidade vividos em cada campo foram-se prolongando pelo ano fora e o Camtil passou a ser um motivo para nos fazer correr e chegar mais longe!"
Um grande beijinho com saudades,
Isabelinha
Tia Manel Urbano
Queridos amigos camtílicos!!!
Está na hora de festejarmos os 30 anos de tão grande "Associação" !
Para todos nós foi uma grande escola de vida.
Vamos celebrar, recordar, conviver, rezar, brincar, cantar e agradecer por tanto recebido!
Um grande beijinho a todos e até dia 4 de Outubro
Mª Manel Urbano
Família Ramirez
Assim, os pais escreveram com a ajuda das filhas um pequeno texto que aqui enviamos:
Nós somos Camtil !
Fomos campo zero.
Lutámos por um sonho.
Fomos brilho nos olhos à volta de uma fogueira.
Fomos risos e partilha em crescimento.
Fomos serviço.
Fomos despertar de fé . Fé viva e colorida que trouxemos connosco para a Vida.
Fomos desafio, crescimento.
Fomos irmãos ,amigos que ficaram para sempre.
Ganhamos uma dimensão enorme ao ver o brilhozinho nos olhos das nossas filhas ao chegar de um campo.
Fomos musica, fomos dança.
Somos valores que aprendemos e partilhamos, somos uma forma de estar na Vida .
Nós somos Camtil .
Muitos parabéns pelas vossa organização e por todas as ideias para este evento que, certamente, será um sucesso !
Xíu
Não consigo (e não posso) dissociar o Camtil do pré-Camtil (Mocamfe). Foi aí que comecei aos 10 anos os campos de férias que marcaram de forma decisiva toda a minha vida! No Camtil estive no arranque, nos primeiros anos a fazer tantos campos por ano quanto necessário – era o tudo por tudo... Estive no primeiro CIFA – Vila Nova de Milfontes e no primeiro campo – Aguieira 84... Deste recordo o Pe Carlos Azevedo Mendes a receber-nos (chegada da camioneta com os participante) com um discurso em que nos dizia que a água da barragem era uma sopa!
Depois veio a família e o trabalho e afastei-me um bocado (na altura o meu marido não era camtílico!). Lembro-me que o Quimpê me telefonou em Junho de 1991 a perguntar se queria ir a um campo de pais – tive que dizer que não porque a Teresinha tinha nascido em Maio e não dava mesmo! Perdi um bocado o contacto (sempre com cotas pagas!) até que as minhas filhas começaram a ter idade para fazer campo e, então, o Camtil ganhou outra dimensão: um associado na educação que queríamos para elas!
E depois, de repente, o Pe Carlos diz-nos “porque é que vocês não vêm fazer um campo de Cegonhas?” Eu nem imaginava que isso tinha continuado! O Pedro alinhou e lá fomos nós à descoberta de outra dimensão do Camtil (e da nossa vida)! Para mim foi um momento marcante, uma descoberta que na vida não há portas que se fechem definitivamente, se estivermos atentos: afinal, tinha sofrido tanto com o facto de não poder fazer mais campos de férias e agora voltava a poder fazê-los! E como participante! Sem reuniões de preparação, com tudo pronto para mim (nós) pelos fantásticos animadores / direção / capelão! Inacreditável! E pronto, lá estamos sempre que pudemos!
E sou também a “cota das assembleias”! Algumas difíceis, doridas, como aquela em que se decidiu fechar a entrada a novos sócios com todas as implicações que isso trazia...Ao longo da vida tem-me acontecido encontrar pessoas, em contexto profissional ou outros, com quem sinto uma espécie de familiaridade sem razão aparente, pelas suas atitudes ou opiniões, que depois venho a descobrir que passaram pelo Camtil... é muito reconfortante perceber que efetivamente marca alguma coisa!
Por tudo isto lá estaremos a comemorar os 30 anos do Camtil! Venham daí...
Beijinhos
Xiu
Totta & Luís Cunha Matos
Chegou uma carta. O Camtil faz 30 anos – parece que ainda agora fez 25! Sentimo-nos longe, como se esse tempo já tivesse passado, como se do meio da nossa vida crescida esta festa não nos dissesse respeito. Depois parámos um segundo, olhámos à nossa volta: os amigos do peito, os caminhos de fé, o nosso namoro, o nosso casamento, as memórias de coração cheio que as palavras não chegam para contar. Vimos como o Camtil não passou, como está tão presente em cada dia da nossa vida. Olhámos um para o outro: como nos conhecemos na festa dos 16 anos, como nos cruzámos brevemente na dos 20, como nos fomos apaixonando, como construímos um campo juntos aos 25, como construímos cada dia juntos agora. E decidimos tentar passar por essa festa, mesmo se muito depressa, para agradecer o nosso Camtil e rezar pelos próximos 30 anos, para que acolha as novas gerações com o mesmo espaço de simplicidade, verdade, amor e encontro com Deus, consigo próprios e com os outros que nos deu. Até Coimbra!
Tota e Luís Cunha Matos
Luís Xavier
Podem ter passado 10 anos, ou podem ter passado só 2 meses desde o último campo que fizemos. TODOS, de mosquitos a cegonhas, nos arrepiamos quando paramos e nos imaginamos numa roda ao final de um dia de campo a ouvir dedilhar os acordes do boa-noite.
Não são só as mil imagens e mil histórias de campos passados. É que o Camtil, por muitos anos que passem, fica agarrado à nossa pele. No que somos, no que fazemos, na maneira como olhamos o mundo, nas pessoas a quem hoje chamamos amigos.
E é por isso que é espetacular.
Parabéns Camtil!
Luis Lobo Xavier
Zezinho Diniz Vieira
O que é que o Camtil foi para mim nestes últimos 30 anos.
O Camtil é para mim um estilo de vida e uma maneira de viver o dia-a-dia. Ao longo destes últimos 25 anos (1989 – 2014) o Camtil foi-se entranhando na minha pessoa e na minha vida e os frutos desta “relação” começaram a aparecer nas minhas escolhas, nas pessoas que me rodeiam e nas amizades criadas ao longo deste tempo.
O meu primeiro campo do CAMTIL foi em 1989 quando a “criança” já tinha 5 aninhos, mas o bichinho já existia na família Mendes Diniz Vieira desde 1984 (Ano da criação desta singela associação).
Em 1998 passei de “Apostolo” para Discípulo” porque animei o meu primeiro campo e apercebi-me que estava a transmitir aos aranhiços tudo aquilo que eu tinha bebido ao longo de 10 anos a participar.
Como participante houve campos para todos os gostos (Mosquitos a Tremelgas, Trolhas, Cifa, Tanga, LaMovida, Compostelana) e como animador também (Mosquitos a Camaleões, Trolhas, Cifa, Cegonhas). Tive também a sorte de pertencer à Direcção do Camtil durante 8 anos e de ter ficado responsável pelo material (que tem sempre razão…).
O Camtil sempre esteve no seio da minha família e mais ainda quando soube que os meus pais iam fazer um campo com tudo aquilo a que tem direito. Lembro-me quando os meus pais chegaram do primeiro campo de Cegonhas, que nós (Gonçalo, Miguel, Maria e eu) juntamente com os meus pais cantamos o boa noite antes de ir para a cama.
Os Quatro Pilares do Camtil sempre me acompanharam ao longo desta caminhada uma vez que a “NATUREZA” passou a fazer parte dos meus verões, as “AMIZADES” que fiz no Camtil são para a vida, percebi a importância que o “SERVIÇO” ao outro traz a minha vida e é em “DEUS” que o Camtil faz todo o sentido.
Zé, Zeze, Zezinho Diniz Vieira